quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Brasília, 11 de setembro de 2013

Não sei por onde começar!
Cheguei na sala do professor e havia algumas pessoas conversando em LIBRAS. Eu me sentei e logo perguntei se o professor já tinha chegado, mas me responderam que ele não viria para a UnB hoje. Continuamos conversando e percebi que a Laura estava organizando algumas coisas para a aula. Ela que conduziu a aula de hoje. Percebi que ela estava muito empenhada e esforçada para nos mostrar alguns vídeos.
Antes da exibição dos vídeos, entretanto, formamos pequenos grupos de ouvintes e surdos para interagirmos. Foi a partir daquele momento que ficamos um pouco dispersos, apesar de esforçados. Na verdade, eu não gostei muito da maneira como nos comunicamos porque muitos de nós ainda estamos tímidos. Seria interessante criar um roteiro contendo algumas perguntas que servisse como guia para nossa comunicação.
Depois desse momento, foi engraçado que alguns surdos estavam interessados em nos mostrar alguns sinais de surdos japoneses. Eles estavam muito felizes por isso e, então, perguntamos muitos sinais para eles. O momento foi de descontração e divertimento. Confesso que foi difícil aprender muita coisa porque ainda não sabemos nem os sinais de LIBRAS.
O último momento foi a apresentação dos filmes. Os dois filmes estavam muito bonitos e eu adorei o filme da Laura porque ela tocou uma música e isso foi emocionante. É muito legal o carinho e a atenção de todos com o surdo cego. É uma demonstração de humanismo e harmonia!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Brasília, 04 de setembro de 2013

A interação continua e a comunicação melhora!!



O professor se atrasou e isso foi maravilhoso. Começamos a interagir, mesmo que pouco, com os surdos em frente à sala do professor. Foi interessante, porque conseguimos nos expressar e conseguimos compreendê-los também.
Fomos para a sala e lá continuamos a interação. Foi um dia muito proveitoso e vejo que o projeto da cultura surda está dando certo, porque a cada dia temos mais pessoas se interessando em aprender sobre a cultura surda.
Alguns surdos apresentaram suas histórias e eu gostei de todas, especialmente da história do surdo cego e das surdas que conseguem falar e ouvir português, mas preferem falar em LIBRAS. é interessante que cada história me faz refletir de maneira diferente, porque cada história é única e especial.
Tenho observado que os ouvintes estão aprendendo LIBRAS muito rápido. Isso porque estamos todos muito interessados em nos comunicar mais com os surdos.
Brasília, 24 de agosto de 2013



Hoje foram exibidos a todos alguns filmes feitos pelos surdos. Eu já tinha visto os vídeos em outra disciplina, mas gostei muito de rever. A cada vez que vejo algo pela segunda vez tenho a impressão de que novas coisa são percebidas por mim com mais detalhes. Desta vez, por exemplo, percebi que os vídeos são feitos com muito capricho e que envolve muitas etapas. Isso me impressiona por saber que há uma preocupação e um empenho muito grande por parte de quem os faz.
A interação com os surdos está se tornando cada vez mais fácil, porque estamos conseguindo nos comunicar de maneira mais efetiva. Percebo, que apesar do que muita gente fala, não existem dois mundos distintos: o mundo dos surdos e o mundo dos ouvintes. Existe apenas duas culturas diferentes compostas por pessoas iguais. e essas pessoas só são diferentes por que todos os seres humanos possuem suas individualidades. Á medida que vamos nos aproximando, vamos desenvolvendo mais nossa capacidade de comunicação e, assim, criamos uma cultura comum a essas pessoas. O maior aprendizado é garantir que essa comunicação seja efetiva a partir do momento que o ouvinte se torna disposto a aprender LIBRAS.
Por meio desses filmes, os surdos conseguem sensibilizar os ouvintes para que estejam dispostos a essa abertura para aprender.